quarta-feira, 23 de junho de 2010

23 de junho de 2010: 1 ano de blog!


Bem que dizem que o tempo voa. Parece que foi ontem que decidimos iniciar este blog...
Apesar da correria do dia-a-dia, dos imprevistos, dos dias mais nublados, ele permanece aqui. É como um desabafo, um suspiro, uma vontade de compartilhar emoções. Não temos grandes pretensões. Se o blog já serviu para ajudar alguma pessoa a se sentir melhor e compreendida, nos sentiremos muito realizadas. Temos a necessidade de dividir textos, vídeos e poesias que nos tocam. Assim, formamos um elo de afinidades e nos encantamos mais com o mundo.
Obrigada pela sua visita! Cada pessoa que entra aqui ou deixa um comentário é motivo de grande alegria para nós!

Para celebrarmos este dia, segue um vídeo emocionante! Mais de 30 membros da Cia. de Ópera da Filadélfia em um mercado, como se fossem consumidores comuns. De repente, começam a cantar La Traviata. Vejam...


Vídeo enviado por Karina Sbruzzy

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Conto da Ilha Desconhecida, José Saramago


"A busca de uma ilha que não consta em nenhum mapa é contada neste livro, que tem por trás de seu relato outra busca fundamental sobre o que sabemos e como lidamos com o desconhecido. Um homem vai ao rei e lhe pede um barco para viajar até uma ilha desconhecida. O rei lhe pergunta como pode saber que essa ilha existe, já que é desconhecida. O homem argumenta que assim são todas as ilhas até que alguém desembarque nelas.
Seu sonho, no entanto, parece cada vez mais distante. Os geógrafos do rei tentam dissuadi-lo, pois já não existem ilhas por conhecer; os marinheiros recusam-se a embarcar na aventura, o mar parece tenebroso...
Este pequeno conto de José Saramago, de 1998, pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de otimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. É um livro que nos leva a “navegar” para além do real, de uma forma simplista e conseguida. Antes, entretanto, ela é submetida a uma série de embates com o status quo, com o estado consolidado das coisas, como se da resistência às adversidades viesse o mérito e do mérito nascesse o direito à concretização. Entre desejar um barco e tê-lo pronto para partir, o viajante vai de certo modo alterando a idéia que faz de uma ilha desconhecida e de como alcançá-la, e essa flexibilidade com certeza o torna mais apto a obter o que sonhou."

Página Fonte e conto na íntegra: http://www.estudeonline.net/resumos_livros.aspx?cod=32

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Elegância do Comportamento

Por Martha Medeiros


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detecta-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.

É elegante a gentileza...

Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém... é muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.

Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,

mas tentar imita-la é improdutiva.

A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.

Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.

Texto enviado por Thaís Araújo.

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