Por Fabiana Ribeiro
Como não podemos viver isolados, somos obrigados a conviver com gente de todo tipo: que nos faz bem; nos momentos de tristeza ou alegria, e com aqueles que num simples olhar parecem sugar toda nossa energia.
Quando recebemos uma ofensa como troca de uma gentileza, não dá para entender... O coração aperta, os olhos lacrimejam. Depois caímos no choro, desabamos; agora sim, sozinhos.
Somos chamados de fracos, mas este é o jeito de quem não está e nem quer ficar acostumado com grosserias.
Não revidamos nem com palavras; não compensa. Afinal, o que fazer quando quem você agradou começa a te agredir?
Ficar pasmo, sem reação e não acreditar que existe gente assim?
Existe.
Paciência.
O jeito é respirar fundo depois que o choro desperdiçado passar.
E ignorar, porque é inútil.
É perda de tempo.
Por mais que não possamos escolher os que atravessam nosso caminho, escolhemos os que permanecem caminhando conosco fazendo valer cada momento juntos.
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Coragem
Por Maísa Bortoletto
Ano Novo, vida nova... Será? Ano após ano, esta trivial promessa insiste em nos cutucar. Mas até que ponto estamos dispostos a deixar o que está cômodo e investir em um futuro duvidoso? Seguramente, todos nós passamos por momentos de crise. Alguns chegam a suscitar a ideia de que normal é viver eternamente nas incertezas deste mundo voraz.
É preciso acreditar na tolerância e não no radicalismo para sobrevivermos. Reconhecer se os problemas são pontuais e podem ser superados é o primeiro passo de uma visão estratégica, a longo prazo. Porém, precisamos analisar se os esforços não estão sendo demasiadamente dispendiosos quando um certo sinal aparece: o de não ser quem você gostaria de ser.
Nesta ocasião, frequentemente aparecem pessoas que não poupam palavras para te desestimular. O fato é que a coragem, definitivamente, é para poucos. E, para aguentar a pressão, é necessário estender a paciência. Possuir um carro apresentável e um apartamento bem decorado podem funcionar como escudeiros contra nossos mais intrínsecos desejos. A despeito do clichê “dinheiro não traz felicidade”, são evidentes o medo e a estranheza em se autoconhecer. Assim, tornamo-nos um binômio entre o que acreditamos e o que praticamos.
Nesta ocasião, frequentemente aparecem pessoas que não poupam palavras para te desestimular. O fato é que a coragem, definitivamente, é para poucos. E, para aguentar a pressão, é necessário estender a paciência. Possuir um carro apresentável e um apartamento bem decorado podem funcionar como escudeiros contra nossos mais intrínsecos desejos. A despeito do clichê “dinheiro não traz felicidade”, são evidentes o medo e a estranheza em se autoconhecer. Assim, tornamo-nos um binômio entre o que acreditamos e o que praticamos.
Logicamente, há os que se arriscam desejando vidas mais vívidas. Reconhecem-se como seres híbridos, complexos e em constante movimento. O desafio é compreender que este movimento é sempre mais válido que a inércia, apesar de todas as opiniões contrárias. Ir à busca da felicidade dispensa qualquer explicação concreta. Mas, quando ela chega, o sentimento é libertário!
domingo, 6 de março de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)
Pesquisar
Tags
Amizade Amor Lealdade Maísa Bortoletto Fabiana Ribeiro Saudade Carinho Companheirismo Fé Esperança Poesia Poema Literatura Rubem Alves Dor Perdão Felicidade Paz Mário Quintana Regina Volpato Lya Luft Charles Chaplin Coragem Aniversário Camões Música Anos 70 José Saramago Martha Medeiros Elegância Correria Vida Moderna Mulher Pai Mãe Filhos