Por Maísa Bortoletto
Ano Novo, vida nova... Será? Ano após ano, esta trivial promessa insiste em nos cutucar. Mas até que ponto estamos dispostos a deixar o que está cômodo e investir em um futuro duvidoso? Seguramente, todos nós passamos por momentos de crise. Alguns chegam a suscitar a ideia de que normal é viver eternamente nas incertezas deste mundo voraz.
É preciso acreditar na tolerância e não no radicalismo para sobrevivermos. Reconhecer se os problemas são pontuais e podem ser superados é o primeiro passo de uma visão estratégica, a longo prazo. Porém, precisamos analisar se os esforços não estão sendo demasiadamente dispendiosos quando um certo sinal aparece: o de não ser quem você gostaria de ser.
Nesta ocasião, frequentemente aparecem pessoas que não poupam palavras para te desestimular. O fato é que a coragem, definitivamente, é para poucos. E, para aguentar a pressão, é necessário estender a paciência. Possuir um carro apresentável e um apartamento bem decorado podem funcionar como escudeiros contra nossos mais intrínsecos desejos. A despeito do clichê “dinheiro não traz felicidade”, são evidentes o medo e a estranheza em se autoconhecer. Assim, tornamo-nos um binômio entre o que acreditamos e o que praticamos.
Nesta ocasião, frequentemente aparecem pessoas que não poupam palavras para te desestimular. O fato é que a coragem, definitivamente, é para poucos. E, para aguentar a pressão, é necessário estender a paciência. Possuir um carro apresentável e um apartamento bem decorado podem funcionar como escudeiros contra nossos mais intrínsecos desejos. A despeito do clichê “dinheiro não traz felicidade”, são evidentes o medo e a estranheza em se autoconhecer. Assim, tornamo-nos um binômio entre o que acreditamos e o que praticamos.
Logicamente, há os que se arriscam desejando vidas mais vívidas. Reconhecem-se como seres híbridos, complexos e em constante movimento. O desafio é compreender que este movimento é sempre mais válido que a inércia, apesar de todas as opiniões contrárias. Ir à busca da felicidade dispensa qualquer explicação concreta. Mas, quando ela chega, o sentimento é libertário!
Oi, Má.
ResponderExcluirEspero que esteja bem.
Isto, talvez, era tudo que eu precisava ler para desenrolar algumas idéias que tem me incomodado ultimamente.
Ando pensando sobre essas incertezas. Pensando se vou ter que enfrentar uma “crise de incerteza” toda vez que eu tiver que escolher o que fazer da vida. Sou, infelizmente, muito indecisa. Hoje quero; amanhã, não sei. Quando conquisto a tal certeza, consolido meu plano. Plano que, aos meus olhos, vai dirigir minha vida inteira. Mas que nada. Como disse: “amanhã, não sei.”. Neste momento, neste ‘amanhã’ que sempre chega, me vejo perdida porque o plano que iria dirigir minha vida toda já não existe mais. Esqueço que a vida é feita aos poucos. Esqueço que hoje eu posso, sim, fazer o que eu quero e amanhã, também. Se amanhã eu não quiser mais, tudo bem. Os planos se refazem. Sempre. Ainda mais quando eles parecem fazer parte do nosso caminho. Me refiro àqueles planos que se ascendem e se apagam várias e várias vezes em nossos corações ao longo da vida... até que consigam se cumprir ou, simplesmente, são vencidos pela nossa falta de coragem e se moldam a nossa ‘audácia’ de conseguir o que queremos.
A essência do plano é a mesma. O que muda é a coragem. Coragem de sonhar, talvez.
Ao longo dos anos o que resta aos nossos planos é se moldarem a nossa coragem, ou seja, ficam incrivelmente reduzidos. Se quando criança eu queria ser uma grande cantora, cantar para milhões de pessoas, ter uma agenda lotada, etc... Depois de grande, ainda desejando cantar, me contentaria com apresentações em barzinhos, com um público reduzido... salário? Seria luxo demais para algo que minha falta de coragem me obrigou a ver como lazer, apenas.
Ponto positivo para quem é estrategista. Porque os estrategistas vêm o todo, mas focam as partes, as fases.
É mesmo deprimente quando olhamos para nós e vemos que não somos quem gostaríamos de ser, mas, como cantava Renato Russo, “somos tão jovens”, “temos nosso próprio tempo”, “temos todo o tempo do mundo”.
Má,
Beijão e valeu pelo texto.
FabiOna,
Beijoon e saudades, amore.
Dai
Inacreditável como as histórias se repetem...
ResponderExcluirChego à conclusão que o importante é seguir nosso instinto, por mais irracional que o seja. Instinto que nos leva de encontro à nossa realização pessoal!
E comentários e opiniões serão benvindos... porém poucos serão realmente ouvidos.
Ma, vc é super!!!! Tenha certeza de que estou com vc nessa! e saiba que serei a próxima...hehe...
Bjos!!
Paulinha
Dai, seu comentário foi sensacional.E fico feliz porque você já tem a resposta! "Se amanhã eu não quiser mais, tudo bem. Os planos se refazem. Sempre.".
ResponderExcluirTemos que pensar desta maneira e sermos menos neuróticas, né? Sei bem como é o drama! Rsrs!
Super beijo,
Má
Paulinha, muito bom saber disso! Você é uma menina mega talentosa para diversas coisas! Precisa acreditar em si e seguir em frente!
ResponderExcluirSou sua fã forever!
Beijos,
Má