terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A diferença que separa um sonho de uma meta

Por Dijanira Silva



Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve

Ano novo, vida nova! Depois da virada de mais um ano, existe algo diferente no ar. Já diz o poeta: "Ainda bem que existem janeiros...". Na mídia, na rua, no trabalho é comum ouvir alguém dizer que neste ano vai comprar uma casa, ou viajar para tal lugar, trocar de carro, ou simplesmente que este ano vai ser diferente!
São sonhos e metas que se entrelaçam e dão um novo ânimo para a vida. Algo interessante que descobri nesses dias é a diferença que separa um sonho de uma meta. Talvez até hoje você só tenha sonhado com o que gostaria de realizar na vida, mas nunca tenha dado nem um passo concreto para realizar este sonho, ou seja, está vivendo sem meta.
Segundo a psicóloga e escritora Danielle Tavares - "Meta é um alvo definido. Um ponto certo aonde se quer chegar. E pode-se aplicar este conceito nas diversas áreas da vida: família, profissão, estudo, relacionamento afetivo e social, economia, finanças pessoais, etc."
Em clima de recomeço, considero importante avaliar nossos reais objetivos e reconhecer quais destes são metas. "Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho já serve."
Quando não buscamos concretamente o que queremos ou sonhamos, acabamos "atirando para todos os lados" sem acertar o alvo. Desse jeito pode-se chegar ao final sem ter o que comemorar, e isso não é a vontade de Deus para nenhum de seus filhos, inclusive você.
Pergunto-lhe: Você sabe que rumo está dando para sua vida com o trabalho que realiza agora? Tem buscado no dia a dia o que realmente deseja alcançar? Se a resposta for negativa, provavelmente você não esteja feliz, e é possível que sua vida esteja sem sentido. Daí vem a pergunta: Mas e agora? O que fazer?
Acredito que neste e em todos os casos, devemos sempre lembrar que nunca é tarde para recomeçar. Independentemente da idade ou situação em que se esteja, com a graça de Deus e força de vontade, tudo é possível. Sonhar e querer algo é importante, mas isso não basta quando se trata de realização. É hora de traçar metas e dar passos concretos.
Ouvi uma historinha, há pouco tempo, que me ajudou a entender a diferença entre meta e sonho, veja só: Havia cinco macacos no galho de uma árvore: dois deles decidiram pular e pegar algumas bananas que estavam ali perto. Então vem a pergunta: Quantos macacos permaneceram no galho? A resposta é simples: os cinco animais continuaram no galho. Sabe por quê? Porque decidiram pular, mas nenhum deles fez isso de fato.
Precisamos começar bem o ano, para vivê-lo bem por inteiro. Acredito que definir as prioridades e dar passos para chegar aonde se quer é um ótimo ponto de partida. Disso vem a transformação de vida: a partir das atitudes e preferências concretas do dia a dia. Claro que isso não se consegue de uma hora para outra, empenho e perseverança são fundamentais. É também uma questão de escolha e disciplina pessoal. O apóstolo Paulo, em uma de suas cartas, diz: "Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras" (II Timóteo 2 , 5).

Que o Senhor nos ensine a buscarmos do jeito certo as metas que queremos alcançar neste ano novo e sempre.

Feliz vida nova para você!

Sugestão: Bruna Jardim

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Navidad

"This holiday video was recorded live in Brazil, and is dedicated to each and every one of you. Let's celebrate our time together on this earth and work towards creating a better future for everyone.

From our family to yours, Happy Holidays!!!" Playing for Change


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pai, começa o começo!


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.

Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo e há anos (muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

"Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o começo!".

Autor desconhecido.


Sugestão: Fabiano Pascarelli.

Foto: Pedro Noel da Luz.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Afinal, amizade verdadeira é tudo!

With A Little Help From My Friends
Por: Coro Mid West Girls

O coro
Mid West Girls foi fundado no ano de 1999 por Bille Dorte. É o único coro de meninas dinamarquesas que combina canto e movimento com o treinamento de voz clássica. O objetivo da obra musical é criar uma dinâmica especial que combina as impressões de movimento e expressão coreográfica com o canto.
Veja mais sobre o coro AQUI.






quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A fascinação dos números


O inesquecível personagem de Saint-Exupéry, o Pequeno Príncipe, trouxe inúmeros pensamentos sábios ao mundo.
Uma de suas constatações nos diz que as pessoas grandes adoram números.
"Quando a gente fala de um novo amigo, elas nunca se interessam em saber como ele realmente é." - afirma ele.
"Não perguntam: Qual é o som da sua voz? Quais são seus brinquedos preferidos? Ele coleciona borboletas?
Mas sempre perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto o pai dele ganha?
Só então elas acham que o conhecem." - termina ele por dizer.
Exupéry nos convida a redescobrimos o que há de bom na infância, a redescobrir a pureza, a essência das coisas e da vida.
E quando nos fala, de forma até inocente, sobre as pessoas e os números, nos alerta para algo muito grave: viciamo-nos em números.
Associamos o tempo sempre a números.
Esquecemos que os numerais atribuídos à medição do tempo são convenções, e nos escravizamos a elas.
Muito tempo; pouco tempo; não vai dar tempo; tempo de sobra.
60 segundos; 60 minutos; 24 horas; 365 dias - são números que parecem nos perseguir. Vivem em nossos sonhos, pesadelos e em nossas urgências maiores.
Esquecemos que o tempo é oportunidade, é sucessão de experiências e de fatos, e que deve ser aproveitado ao máximo, tendo em vista nosso crescimento espiritual.
15 anos de vida; 30 anos; quarentões; sessentões; terceira idade - são todos rótulos que criamos no mundo, e que, na verdade, não correspondem à idade verdadeira, à idade da alma.
A idade da alma está associada não ao tempo dos números, mas à disposição, ao humor, ao ânimo, à coragem.
Encantamo-nos ao ver relatos de pessoas que depois dos 90 anos vão aprender a ler, e dizem-se realizados, sentindo-se mais jovens do que nunca!
Não é força de expressão! Elas são jovens mesmo. A idade do corpo pode ser disfarçada, maquiada. A da alma, nunca.
Como avaliar, julgar alguém, pelo número de dígitos em sua folha de pagamento? Pelas roupas que pode comprar; pelas viagens que pode fazer; pelo ano de seu automóvel?
Dizendo assim, parece absurdo, exagero, mas é a forma de muitos procederem no que diz respeito aos números e aos julgamentos que fazemos.
Muitos têm números como objetivos: números na balança; números das loterias; número de clientes; números de metas de vendas, etc.
Ainda não descobriram que o mundo verdadeiro não é feito de numerais, que os objetivos maiores da vida, as aquisições de maior valor, nunca poderão ser mensuradas desta forma.
É tempo de conhecer os outros e a nós mesmos pelo que somos, e não por tudo aquilo que os números podem contar.
Números nunca poderão medir felicidade. Números nunca poderão mensurar alegria. Nunca poderão ponderar o amor.
Mas se neste mundo ainda não pudermos escapar dos números, pensemos nestes:
Quantos sorrisos damos ao dia?
Há quanto tempo não dizemos que amamos alguém? Não este "Eu te amo" de novela, mas aquele dito e sentido por todas as partes da alma.
Quantos segundos dura seu abraço?
Qual a data que você escolheu para abandonar um vício, para se libertar de algo que o escraviza?
Quantos dias faltam para você começar a ser feliz?

Texto da Redação do Momento Espírita com base em citação da obra O Pequeno Príncipe, do livro Felicidade, amor e amizade - a sabedoria de Antoine de Saint-Exupéry, ed. Sextante.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Show de Bolha!


O fotógrafo americano Tom Storm desenvolveu uma nova forma de retratar as paisagens em suas viagens: através do reflexo delas em bolhas de sabão.

"Podemos olhar de perto e encontrar reflexos momentâneos, pequenos mundos dentro desses globos que rapidamente vão embora, para nunca mais serem vistos. A menos que você tenha uma câmera"

Em suas bolhas, é possível ver reflexos dos prédios de Times Square, em Nova York, do fiorde Geiranger, na Noruega, ou do portão de Brandemburgo, em Berlim.

Leia a matéria na íntegra


Veja mais fotos

Fonte: Folha.com - 08/09/2011.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aos que importam

Por Fabiana Ribeiro

Poucas coisas nos marcam tanto quanto os acontecimentos da infância. Quando tudo era o primeiro.
O que pensamos ter deixado para trás é o que realmente ecoa por toda nossa vida. Sendo bom ou ruim, é o que nos acompanha como base.
Tem pessoas que estamos ligadas desde antes do nosso nascimento. E estaremos ligadas mesmo depois da morte.
Como é importante que essas pessoas nos compreendam. Sua opinião importa tanto. E dói quando não concordamos.
O que queremos é que entendam que nossa pretensão daqui, desta vida tão curta, é sermos felizes. E a felicidade não está somente no sucesso, mas na alegria por realizar os desejos do nosso coração.
Que nos soltem, mas não se esqueçam de nos amparar. Mesmo quando o que precisamos seja somente um olhar carinhoso.
Sabemos que coisas não voltam atrás, mas não sei por que sempre nos acompanha um pensamento de que poderia ter sido tudo diferente. Talvez porque seja verdade. Poderia mesmo ter sido diferente.
Mas se não dá para mudar o que já foi, sabemos por onde recomeçar...
Quem sabe aceitando que todos estamos tentando acertar.


Cena final do episódio "Herói" - série Anos Incríveis (The Wonder Years).


quinta-feira, 28 de julho de 2011

De bem com a vida

Por Leila Ferreira

"Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que
viver eternamente em compasso de espera."


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro. Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir... São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem - alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', diz Fabiana, também adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.' Elis conta que cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos'. Agora, viajando com freqüência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto - sinto um bem-estar indescritível'.

Continua

Sugestão: Eliane Duarte Flórido

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meu filho, você não merece nada

Por Eliane Brum

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Continua

Sugestão: Silvana Nader

domingo, 12 de junho de 2011

Todo Casal Deveria Ler

Por Artur da Távola

Aos casados há muito tempo, aos que não casaram, aos que vão casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, aos que estão juntos, amigados, colados, aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar.

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo que todos querem é amar.

Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata. Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí??? Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o quê? O amor. Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar. O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.

É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo. Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza e, de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor e, às vezes, nem necessita de um amor tão intenso.

É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.

Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.

Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, 'solamente', não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.

O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lealdade

Por Fabiana Ribeiro

Para representar
Minha devoção
Te ofereço algo raro
De valor infinito
Um tipo de proteção
Um comprometimento
Por simples querer
Só para você saber
É extinto
É puro
O que me vincula a você.





Trailer do filme "Sempre ao Seu Lado", Direção: Lasse Hallström.
Baseado em uma história real, é um emocionante filme sobre a lealdade.



sábado, 23 de abril de 2011

A Amizade

Por Renée Venâncio

A amizade é uma paisagem bonita pintada por várias mãos. Ela tem as cores da lealdade, do afeto e da compreensão entre pessoas que se querem bem. Amizade é o companheirismo responsável, é o abraço forte na hora difícil, é a sensação gostosa de poder enxergar nas feições de um estranho a imagem de um verdadeiro irmão. Existe algo de encanto quando a gente começa a fazer parte da história e da vida de um ilustre desconhecido. O destino nos vale muito mais quando ele coloca alguém especial no nosso caminho. Amizade não nasce com a gente, mas nasce da gente, assim como um filho pródigo ou um sonho bom.

Quando a gente vai se tornando amigo de outra pessoa, é possível enxergar a olhos nus como algumas mudanças vão acontecendo. A gente vai se moldando um ao outro e vão surgindo nichos que não existiam dentro do nosso coração. Tudo isso se realiza para que um ilustre desconhecido possa ir se ajeitando, se acomodando e, finalmente, passe a fazer parte da nossa vida. E nesse processo de transformação pela amizade, muitos dos nossos preconceitos e desconfianças acabam caindo por terra e ficando para trás. Fazer amigos é um jeito gratificante de exercitar a tolerância e de aprender a conviver com as diferenças.

Amizade que se preza não se pauta pelo interesse material, pelo oportunismo barato ou pelo desejo de querer andar com quem está na moda. Não se escolhe amigos por serem parecidos com a gente ou com qualquer um que julguemos ter o tipo ideal para freqüentar a nossa casa. Não se escolhe amigos por nenhuma conveniência ou pré-requisito. Aliás, definitivamente, amigos a gente não escolhe... Eles são dádivas que a vida nos traz quando a gente menos espera.

E o tempo de uma amizade não se equivale ao tempo que o relógio marca. A distância que separa grandes amigos não pode ser aferida por léguas ou quilômetros. O que conta para uma grande amizade é a medida do amor que trazemos no coração e o dom divino de jamais conseguir esquecer alguém que significa algo de bom em nossas vidas.

Amigos ignoram as contingências que o destino impõe ao dia-a-dia de cada um. A amizade, quando é sincera, simplesmente independe da distância que separam as pessoas. Naturalmente ela vai se perpetuando, por obra e graça do imenso bem querer que une as almas irmãs. Amizade é rocha que não se move com a força do vento. Amizade é um laço que se aperta cada vez mais durante a incessante caminhada do tempo.

Amizade é uma troca justa de energia e de valores. É um sentimento exemplar que nos impele a fazer por outras pessoas aquilo que gostaríamos que outras pessoas fizessem por nós. Amizade é uma riqueza que não tem preço, mas sim, apreço. Amizade é colo. Amizade é admiração. Amizade, muito mais do que conivência, é ajuda.

Ter amigos é a garantia de um abraço caloroso a qualquer hora, e em qualquer esquina deste mundo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Não podemos viver isolados

Por Fabiana Ribeiro

Como não podemos viver isolados, somos obrigados a conviver com gente de todo tipo: que nos faz bem; nos momentos de tristeza ou alegria, e com aqueles que num simples olhar parecem sugar toda nossa energia.

Quando recebemos uma ofensa como troca de uma gentileza, não dá para entender... O coração aperta, os olhos lacrimejam. Depois caímos no choro, desabamos; agora sim, sozinhos.

Somos chamados de fracos, mas este é o jeito de quem não está e nem quer ficar acostumado com grosserias.

Não revidamos nem com palavras; não compensa. Afinal, o que fazer quando quem você agradou começa a te agredir?

Ficar pasmo, sem reação e não acreditar que existe gente assim?

Existe.

Paciência.

O jeito é respirar fundo depois que o choro desperdiçado passar.

E ignorar, porque é inútil.

É perda de tempo.

Por mais que não possamos escolher os que atravessam nosso caminho, escolhemos os que permanecem caminhando conosco fazendo valer cada momento juntos.

terça-feira, 15 de março de 2011

Coragem

Por Maísa Bortoletto


Ano Novo, vida nova... Será? Ano após ano, esta trivial promessa insiste em nos cutucar. Mas até que ponto estamos dispostos a deixar o que está cômodo e investir em um futuro duvidoso? Seguramente, todos nós passamos por momentos de crise. Alguns chegam a suscitar a ideia de que normal é viver eternamente nas incertezas deste mundo voraz.

É preciso acreditar na tolerância e não no radicalismo para sobrevivermos. Reconhecer se os problemas são pontuais e podem ser superados é o primeiro passo de uma visão estratégica, a longo prazo. Porém, precisamos analisar se os esforços não estão sendo demasiadamente dispendiosos quando um certo sinal aparece: o de não ser quem você gostaria de ser.

Nesta ocasião, frequentemente aparecem pessoas que não poupam palavras para te desestimular. O fato é que a coragem, definitivamente, é para poucos. E, para aguentar a pressão, é necessário estender a paciência. Possuir um carro apresentável e um apartamento bem decorado podem funcionar como escudeiros contra nossos mais intrínsecos desejos. A despeito do clichê “dinheiro não traz felicidade”, são evidentes o medo e a estranheza em se autoconhecer. Assim, tornamo-nos um binômio entre o que acreditamos e o que praticamos.

Logicamente, há os que se arriscam desejando vidas mais vívidas. Reconhecem-se como seres híbridos, complexos e em constante movimento. O desafio é compreender que este movimento é sempre mais válido que a inércia, apesar de todas as opiniões contrárias. Ir à busca da felicidade dispensa qualquer explicação concreta. Mas, quando ela chega, o sentimento é libertário!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

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